No jardim das flores de tua carne
sou o colibri que bebe seus cristais
O transeunte parado
no dorso de teu leito
Claro, escuro, perfeito...
Meu corpo delira, sufocante
Tua mente me mira,
cada instante
No linho dos lençóis de vidro
me encontro
escondo-me de animais boçais
que me impedem de te ver, jamais
Entretanto chamas-me
Teu cheiro derrete meus umbrais
e tua nau aporta em meu cais.
Será que vais voar comigo
na tarde azul de estranhezas?
Ver do interior suas belezas
matar de vez nossas tristezas...
Tomar(a) ela
que sim!
- Nando Barrett -
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