A dor que me castiga
Daquela saudade antiga
Corta e perfura
O coração sensível, invisível...
Corre em minhas veias
A sede que também anseias
No verdadeiro amor flutuar
Pelas ondas deste mar
Calmo e insano,
Profano...
Talvez este seja meu destino
Chorar como um menino
Remar e não chegar
Nunca àquele lugar
No qual tu vais estar
Linda, sereia...
Capturado por tua teia
Provar do teu doce veneno
Ó sedutora Afrodite
Picardia sincera
Da paixão és megera
Eu isca...
- Nando Barrett -
(*) Poema publicado na Antologia “Palavras sem Fronteiras” (Brasil-Argentina, Abril/2011)
Nenhum comentário:
Postar um comentário