“La réel vie” finita, nos sonhos infinita
Quem dera ser como a palavra dita
Tal qual outras duas coisas, fugáz
Jamais volta atrás
O encantado vôo do pássaro, passa
A efêmera alegria do pobre, escassa
O concreto e o abstrato perecem, padecem
E o fim chega a todos, que esquecem
“Tudo o que volteia no ar”
Coisas tristes e belas, ao luar
Amar, sonhar, chorar, oriundos do coração
“têm seu dia de aquietar-se no chão”
Frase dita por poeta, sincero
Deveras genial, sem exagero
Outrora sutil, talentoso e inquieto
Conhecido por Simões Lopes Neto
- Nando Barrett -
(*) Poema vencedor do V Concurso Literário Unilzasalle Canoas – 05/11/2010
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