"Daquele que um dia foi... das minhas lágrimas, dos meus sonhos" ¨ Jean-James Poet ¨
"Existentialism, now it's a new time. A hard time, but a necessary time. A time to see us and them. A time to tell about us and them forever... To know of we're just 'Rags of silver'!" (¨ J-JP ¨)
terça-feira, 30 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Falta
Divagações,
São estas as peguntas sem respostas
que te fazem a elas dar as costas
por medo de sofrer, duramente
Sem ela te ver morrer, inconsequente
Quiçá, teu futuro ser o outrora
esquecido sem demora, e agora?
Não sabes o que fazer, espera
tua dor ficou crônica, atônita
Jamais imaginava acabar a era
sem sentimentos tu gritas
por dentro, sem externar
O vazio que sentes,
a falta dormente
ilude, confunde
mais e mais, intensamente.
¨ Jean-James Poet ¨
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Canção do coração
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Guardadas pra sempre
Eram apenas utopias e lembranças
Daquele que um dia foi...
Voltaram à mente, elas;
das minhas lágrimas, dos meus sonhos
infantis e puros, risonhos...
¨ Jean-James Poet ¨
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Além do que se vê
Fazia um frio cortante aquele dia
no entanto, um lindo sol também havia
Beirando o rio passeamos
de forma bela e calma
Tive o privilégio de ver seus olhos
e enxergar a sua alma.
¨ Jean-James Poet ¨
sábado, 20 de agosto de 2011
Farrapos de prata
As papoulas floresceram
e os pássaros migraram
para outro caminho
Ele agora versa tudo, sozinho
Amou e desamou – mentira!
Falou e provocou, a ira
Foi intenso e foi tudo
se entregou... acabou mudo
Este ser não existe mais
somente poucas letras que restaram
Diferente de seu corpo que hoje jaz
sonhos íntimos no papel ficaram
Só te peço, não me julgues
por estar lá, onde não queres
nem tampouco por minha vida, incorreta
Pois bem sabes não sou homem, sou poeta!
¨ Jean-James Poet ¨
¨ Jean-James Poet ¨
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
A via viva
Senão, um caminho contínuo,
entre idas e vindas
de dores, amores
Senão, desencontrados encontros,
densas escuridões
com seus brilhos, clarões
Senão, o passado saudoso,
o presente tedioso,
ou futuro vaidoso
Senão, um dia de sol,
duas horas de chuva,
um inverno com luva
Senão, seria ou serei
se sonhei, jamais direi
pensando ser rei
Senão, a conta devida
a ferida temida, esperança perdida
senão isso, o que é a vida?
¨ Jean-James Poet ¨
¨ Jean-James Poet ¨
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Sem sentido
Embora ele não enxergasse
viu que era possível sonhar
Embora ela não falasse
em seus atos foi exemplar
Embora ele não ouvisse
aprendeu com o silenciar
Embora ela não cheirasse
ficou agradecida por respirar
Embora ele não a tocasse
mesmo assim conseguiu amar
¨ Jean-James Poet ¨
¨ Jean-James Poet ¨
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Tal qual diamante
Por dentro, corre um vinho intenso
Suas veias de prata não se corroem
E o líquido que embriaga o grande diamante
Mostra-se sábio, temperado como antes.
Entretanto, atitudes de mente demente
São contínuas, sucessivas!
Sabe-se que noutro lugar, noutros tempos
A calmaria pairava em vez de tormentos
Perdido no presente, presenteia-se
Longinquamente divaga,
E habita em lugares jamais sonhados
Florestas de ilusões nunca vistas
Liberdade oriunda de desconquistas
Dolorosas tardes angustiantes
As quais já previa muito antes,
Fatalmente!
Também pudera, desejou a idade
Passada e futura de pura reciprocidade.
Flutuou enfim sobre o leito
Sem saber que aquilo era seu peito.
¨ Jean-James Poet ¨
¨ Jean-James Poet ¨
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Voltarei
Tempo era, desejado o futuro
Ser espaço no firmamento
Teu amargo fruto, imaturo
Meu febril pensamento
Ó doce tormento aludido
Fez-me tal mero bandido
Ladrão dos sentidos caídos
Antes suaves, hoje ídos
Querer-me-ia como criança
Embora agora, mera lembrança
Utopia desfazida, descabida
Pois homem que sou lutarei
coração puro, alma rendida
Em paz enfim, retornarei
¨ Jean-James Poet ¨
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Perdi-me um dia
Meus dias andam sombrios e cheios de dor
Meu jardim virou deserto
E minha felicidade transformou-se
em uma utopia sem nenhuma esperança
Os céus já não são mais azuis
e tudo que me rodeia são cinzas
Parte de mim quer viver
mas outra parte deseja o descanso
Meu nome é tristeza
de sobrenome arrependimento
as infinitas horas de angústia
e desespero, custam passar
O repouso do sono me atormenta
Sofro de todos os males
mas o mais aterrador deles
o mais profundo e devastador
é a tua falta...
- Nando Barrett -
- Nando Barrett -
Luanando
À noite,
mirando o céu, admirava
um negro profundo,
as estrelas a brilhar
eram lindas, cada uma deslumbrava
mas a mais bela luz
advinha do luar
Dormiu,
e sonhando avistou
ela vindo em sua direção,
toda nua aquela lua
Qualquer palavra era mui pequena
pra expressar seu sentimento
naquele momento
Acordou!
Queria ao sonho voltar... não pôde
Desperto avistou sua realidade:
pra sempre, intensamente
lembrando, sorrindo, chorando,
eternamente luanando,
Eternamente luamando...
Eternamente luamando...
- Nando Barrett -
Olhos negros
Ela me levou, depois voou para sempre
Foram doces os momentos, intensos sentimentos
Mas partiram! Uma hora, sem demora, partiram
Enquanto assistia a triste ida, caíam lágrimas
As mais amargas e sinceras águas escorriam
Afinal, nunca houve ódio nem rancor
Somente um simples e puro amor
Incompreendido, desmedido, por vezes sofrido
E os buracos negros no céu retornaram
Eles são meus olhos que sempre te amaram!
- Nando Barrett -
Deixei a vida
Para um simples pedaço de papel
transferi meus sonhos
Os desejos e sentimentos mais secretos
saíram de dentro de mim
e repousaram sobre linhas imprecisas,
indecisas, errôneas...
Bons e ruins, todos eles ficaram lá
descritos, escritos...
E eu, vazio como sempre,
retornei ao meu eu profundo
Sem sentir nada,
sem mim, sem ti, sem vida...
- Nando Barrett -
De todas as maneiras
De todas as maneiras, todas...
Eram lindos os dias de bonança
os quais hoje, são mera lembrança
A magia me envolvia
tenra paz, doce alegria
nostalgia
De todas as maneiras, todas...
Não consegui, tentei, cansei
Oh céus inexplicáveis! Por quê?
Tão perto estive, distante...
Agressivo descaso sobre mim
deixei de ser assim, enfim
De todas as maneiras, todas...
Viverei no inconsciente
Sofrerei mais, intensamente
Dormirei sem ti, soturno
Coração que volta à origem
Errante, pobre e triste... noturno.
- Nando Barrett -
Noutro lugar
A harmonia sorria naturalmente
Não haviam distâncias nem sofrimentos
Algo sonhado diversos momentos
Para ser tardio deveras, infinito
Mas percebeu-se que ele não tinha coração
A carne, ah! Não podia expressar isso
Aquilo não era, nunca foi concreto
Descobriu que era apenas um efêmero
piscar de sonhos...
- Nando Barrett -
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