as palavras mais insolentes metamorfoseadas em dor, em cor, em amor, em fulgor eternal
tristes tardes de consolo, dias destros sem par como expressar o desespero assolador em versos?
findam-se rimas, criam-se dores deseperos neutros, inodoros... fuga para o anseio, meu e alheio uma overdose de mundo, matou-me
enquanto os outros, viciados continuam vivos – ou mortos – penosos dias lhes perseguem gozam naquilo que lhes sufoca
morri e acordei, noutros dias descobri sobretudo, um mundo longe do deles, ao lado daqueles... cedo demais o achei, vilipendiado
é triste, obscuro e sombrio; vil... fui então lá tentar flutuar, fui tardio agora é hora de descansar, sem ar para enfim minha paz encontrar
_Franz Nicolau_ |
Nenhum comentário:
Postar um comentário